domingo, fevereiro 17, 2013

Meteoro na Rússia




16 de fevereiro de 2013


A explosão do meteoro sobre a Rússia nesta sexta-feira liberou centenas de quilotons de energia, de acordo com dados de infrassom obtidos por uma rede que monitora teste de armas nucleares. Além disso, o meteoro que explodiu sobre a região oeste da Sibéria foi o maior objeto a atingir a Terra em mais de 100 anos, afirmaram cientistas ao site da revista Nature.
De acordo com Margaret Campbell-Brown, astrônoma da University of Western Ontário, no Canadá, este meteoro deveria ter aproximadamente 15 metros de diâmetro quando entrou na atmosfera e massa de 40 toneladas.

O último caso de um objeto a atingir a Terra aconteceu em 1908, quando um meteoro de aproximadamente 100 metros explodiu sobre o rio Tunguska, na Sibéria. Em 1947 também foi registrada a queda de outro meteoro sobre a mesma região. Em ambas as situações ninguém se feriu, ao contrário do que aconteceu nesta sexta-feira, quando em torno de mil pessoas sofreram ferimentos.

Estima-se que um meteorito de grandes proporções caiu sobre o México há 66 milhões de anos e teria provocado a extinção dos dinossauros. De acordo com esta hipótese, o choque teria causado uma enorme nuvem de poeira que teria escurecido o céu por um longo tempo e mudado o clima do nosso planeta.

Meteoro e Meteorito

O meteoro é um asteroide que entra na atmosfera e se torna visível. Já o meteorito é um objeto que sobrevive à entrada na atmosfera e colide contra o solo.

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Chuva de meteoros, madrugada de 21 para 22 de abril de 2012
Se você estiver sem sono e as condições meteorológicas permitirem a madrugada de sábado para domingo deve ter um bonito espetáculo no céu. Será o ápice da chamada chuva de meteoros Lirídeas, que deve ter até 20 desses corpos aparecendo por hora.
Conhecido também como estrela cadente, esse fenômeno acontece quando fragmentos de poeira entram em contato com a atmosfera terrestre. O encontro acaba produzindo uma faixa de luz, cuja intensidade pode variar.
A distribuição dessas partículas não é uniforme e, vez por outra, nosso planeta passa por regiões onde há maiores concentrações, oriundas de asteroides e cometas.
Como o próprio nome sugere, o fenômeno desta madrugada acontece na constelação de Lira. Para localizá-la no céu, o ideal é encontrar a estrela Vega, que é a mais brilhante.
Embora o espetáculo seja visível durante boa parte da noite, deve ficar mais fácil de identificá-lo já no fim da madrugada, quando a constelação estará alta no céu.
“Vale lembrar que, para ver bem a chuva de meteoros, é preciso estar num lugar escuro. As luzes da cidade atrapalham a visualização”, explica o astrofísico Gustavo Rojas.

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